quinta-feira, 6 de junho de 2013



Olá, colegas! 
Olá, colegas!
Depois de ter lido alguns dos relatos postados por vocês confesso que estou um pouco
perdido e sem saber por onde começar, mas vamos lá.
Acho que antes de falar das minhas experiências com leitura e escrita se faz necessário,
antes de tudo, mencionar que não tive uma vida “normal” digamos assim, onde os pais mesmo
 que não tenham condições financeiras e/ou intelectual de auxiliar seus filhos, ainda assim,
incentivam os estudos, pois não querem que estes venham a ter o mesmo destino.
Comigo aconteceu totalmente o contrário: Perdi meu pai quando tinha apenas nove anos de idade.
 Minha mãe, sozinha, comigo e mais três irmãos se virava como podia. Morávamos no Maranhão.
Nosso alimento era baseado naquilo que conseguíamos plantar e colher. Acontece que eu tinha
 apenas duas escolhas: ou trabalhava para ajudar no meu sustento e dos meus irmãos, ou estudava.
E como vocês sabem ninguém vive de brisa. Tive que trabalhar. Fui concluir o ensino primário já tinha
 21 anos de idade. E fui o único da família. Nem preciso dizer quais foram meus contatos com leitura e
escrita, não é? Apesar disso, sempre gostei de me manter informado sobre os acontecimentos, então,
 lia jornais e revistas. Confesso que até pouquíssimo tempo atrás, não lia para ninguém, em hipótese
 alguma, pois morria de vergonha. Mas graças a Deus e a alguns amigos estou melhorando.
 Já consigo ler, escrever e apresentar trabalhos escritos e orais, já que hoje faço parte de um grupo
 filosófico que pratica o bem. A leitura se tornou parte essencial da minha vida. Bom, importa mesmo
 é que consegui superar todas as expectativas que poucas pessoas depositaram em mim.
 Sou professor. Para muitos, talvez uma coisa pequena! Mas para mim, ler e escrever como hoje
 faço é algo extremamente grandioso e significativo.
Abraços Erionaldo Alcantara

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